quarta-feira, 23 de novembro de 2016

RC de Sociologia 3º médio ETIP (3º trim)


  1. (0,3) Explique a classificação racial adotada pelo Censo do IBGE.


  1. (0,3) É contra as diferenças estruturais entre brancos e negros que são propostas ações afirmativas, o que são essas ações?


  1. (0,3) Quando tratamos dos problemas relacionados aos afro-brasileiros, um dos pontos mais polêmicos é a questão das cotas raciais. Explique o que são essas cotas.


  1. (0,3) Cite pelo menos dois argumentos contrários às cotas raciais.       

  1. (0,3) Os afro-brasileiros podem ser considerados um grupo étnico, com suas especificidades. Explique o que é um grupo étnico.
         

  1. (0,3) Explique o que é xenofobia.

  1. (0,3) Em se tratando de fluxos migratórios, qual a diferença de motivações entre um migrante e um refugiado?


  1. (0,3) Cite os três principais critérios usados atualmente para se definir a nacionalidade de alguém.    

9.    (0,3) A partir da segunda guerra mundial as novas gerações foram recebendo denominações específicas de acordo com suas características, a primeira delas são os chamados baby-boomers, se referindo às crianças nascidas nas décadas de 1950/1960. Cite pelo menos duas características desta geração.

  1. (0,3) Qual é o perfil comportamental do jovens da geração Z, nascidos em 2000/2010? 

RC de Sociologia 2º médio ETIP (3º trim)


  1. (0,3) Em uma sociedade organizada aonde a cidadania é praticada, todos têm direitos, deveres e meios de participação, entre eles está o direito social, explique este tipo de direito.

  1. (0,3) Cite pelo menos três direitos sociais garantidos pela Constituição brasileira de 1988.


  1. (0,3) O que Marx prega quanto à desigualdade social e a emancipação humana?

  1. (0,3) A cidadania é determinada pela participação política, social e econômica das pessoas de uma comunidade, cite pelo menos três modos de participação política.
        

  1. (0,3) Com relação à cidadania, existe no Brasil uma espécie de estigma que acompanha os jovens atuais, que estigma é esse?
         

6.     (0,3) A utilização da internet trouxe benefícios significativos para a participação democrática. Cite pelo menos duas características da sociedade digital.  


  1. (0,3) Qual a grande diferença entre as mídias atuais da internet e das redes sociais e as mídias tradicionais, como a TV, o rádio e o jornais?


8.     (0,3) Cite pelo menos três países em que as governantes atuais sejam mulheres. 


9.    (0,3) De que forma a cultura brasileira contribui para a existência do preconceito contra as mulheres?


  1. (0,3) Qual é a principal proposta de desconstrução do pensamento tradicional sobre as mulheres? Ou seja, o que fazer para minimizar os atos de preconceito sexista?  





RC de Sociologia 1º médio ETIP (3ºtrim)


  1. (0,3) As relações de trabalho se transformaram radicalmente ao longo da história da humanidade, com formas variadas. Quais as principais características do trabalho servil?


  1. (0,3) Com a globalização cada vez maior através dos avanços tecnológicos, em especial a internet, criou-se um novo campo de trabalho, baseado na obtenção e difusão rápida de informações, o chamado trabalho virtual. Cite pelo menos duas grandes características deste tipo de trabalho.


3.    (0,3) Explique o conceito de Solidariedade orgânica criado por Émile Durkheim para explicar a coesão social 


4.    (0,3) Segundo Karl Marx, o trabalho é a única forma válida de obter riqueza, como Marx define a força de trabalho no sistema capitalista?


5.    (0,3) Desde a revolução industrial existe a ideia de que as máquinas substituirão um dia o trabalho manual. Por que esta “previsão” não se concretizou?
         

6.    (0,3) A O trabalho virtual está em franco desenvolvimento no mundo atual, porém com sua rápida expansão as pessoas criaram alguns mitos sobre este tipo de trabalho.  Cite e explique um desses mitos criados sobre o trabalho virtual.


  1. (0,3) Atualmente o mercado de trabalho tem exigido bem mais qualificação dos seus candidatos. Que tipos de qualidades são necessárias para ser reconhecido como um profissional competente?


8. (0,3)Que características determinam a exclusão de pessoas do mercado de trabalho?


9.    (0,3) A estratificação social nada mais é do que a divisão de uma sociedade em classes. Existem três tipos básicos de estratificação, quais?


  1. (0,3) Em termos sociológicos qual a distinção entre diferenças e desigualdades?
         

domingo, 20 de novembro de 2016

Resumo Sociologia 3º médio ETIP (3º trim)

Aula 1. Um breve perfil da população afro-brasileira.

·         A população brasileira é miscigenada desde o período colonial, mesmo assim há o reconhecimento oficial da existência de várias raças, embora este conceito seja considerado ultrapassado e substituído pelo conceito de etnia, que envolve a origem e a cultura de cada povo.

·         Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o povo brasileiro está classificado racialmente da seguinte forma:
o   Brancos – 47,51%
o   Pardos – 43,42%
o   Pretos – 7,52%
o   Amarelos – 1,10%
o   Indígenas – 0,42%
o   Outros – 0,03%

·         Se reunirmos os pretos e os pardos, o número passa de 50% de pessoas da raça negra, no entanto, mesmo sendo maioria, eles possuem menos oportunidades na sociedade:

o   Educação: Os negros representam 38% dos que frequentam uma universidade, menos de 28% deles se formam e menos de 20% dos que se formam obtém um título de mestre ou doutor, numa pós-graduação.
o   Renda: Os negros representam apenas 16% do 1% mais rico, no oposto, os negros correspondem a 75% dos 10% mais pobres.
o   Representação social: Os negros ocupam apenas 20% da Câmara dos deputados. No Senado são apenas 7 entre 81 (8,6%). No poder judiciário, apenas 15,4% dos magistrados são negros.
o   Violência: Segundo o Mapa da violência 2015, 74% do total de pessoas assassinadas por armas de fogo no Brasil eram negras. Os negros são as principais vítimas em ações policiais.

·         É contra as diferenças estruturais entre brancos e negros que são propostas ações afirmativas – medidas institucionais, públicas ou privadas, que objetivam oferecer igualdade de oportunidades e de tratamento a qualquer grupo social discriminado.

·         No Brasil, uma das principais ações afirmativas é a reserva de cotas raciais.

Aulas 2/3. Afro-brasileiros: a questão das cotas raciais e os grupos étnicos.

·         As cotas raciais são a reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por etnia, na maioria das vezes, negros e indígenas. Surgidas na Índia na década de 1930, as cotas raciais são consideradas, pelo conceito original, uma forma de ação afirmativa, algo para reverter o racismo histórico contra determinadas classes étnico/raciais.
  
·         A primeira lei de cotas é referente à educação e leva em conta tanto a cor quanto a condição social do aluno. A lei nº 12,711/2012 sancionada pela presidente Dilma Roussef, beneficia negros e indígenas. Estabelece que todas as universidades federais devem reservar 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado o Ensino médio em escolas públicas, as vagas destinadas a negros e indígenas obedecem o percentual desses grupos em cada estado.

·         Em 2014, foi sancionada a lei 12,990/2014 que reserva cotas de 20% para negros nas vagas de concursos públicos para cargos da administração federal e de empresas publicas.

·         O critério para definição da raça é a auto declaração do candidato.

·         Apesar de muitos considerarem as cotas como um sistema de inclusão social, existem controvérsias quanto às suas consequências e constitucionalidade em muitos países.

·         Argumentos a favor das cotas raciais:
o   Corrigir a dívida histórica por séculos de exploração.
o   Minimizar as diferenças raciais e socioeconômicas que sempre existiram no Brasil
o   O abismo existente entre escolas públicas e particulares fornecem, claramente, oportunidades distintas a estudantes de classes sociais diferentes.
o   Os cotistas não ganham as vagas de graça, mas tem que disputa-las, ou seja, só os melhores alunos conseguem as vagas.

·         Argumentos contrários às cotas raciais:
o   A pessoa não pode ter privilégios por causa de sua ancestralidade.
o   Não podemos responsabilizar os brancos de hoje pelo que os brancos do passado fizeram.
o   Um país é justo quando qualquer um, não importando a cor ou a origem, possa perseguir seus sonhos através do fruto de seu trabalho.
o   Se só existe a raça humana, por que o governo promove a identificação racial de seus cidadãos?

·         O racismo existente na sociedade brasileira se processa em diversos níveis: cultural, econômico, político e até moral.

·          Grupo étnico é compreendido como uma coletividade que partilha valores, costumes e uma memória comum, que nutre uma crença subjetiva numa origem, imprescindível para a definição da “comunidade de sentido”, existindo ou não laços de sangue.

·         Deve-se ter em conta que as singularidades da cada etnia não são fixas, são convenções sociais que podem mudar de acordo com a situação e o momento histórico vivido.

Aula 4. Xenofobia e globalização.

·        Definição: Xenofobia significa aversão a pessoas ou coisas estrangeiras, o termo tem origem grega e pode se caracterizar como uma forma de preconceito.

·        Nem todas as formas de discriminação contra minorias étnicas, diferentes culturas ou crenças podem ser consideradas xenofobia. Em muitos casos são atitudes associadas a conflitos ideológicos, culturais ou políticos.

·         No mundo capitalista globalizado, parece haver um aumento da intolerância social, devido principalmente à oposição entre ricos e pobres e às migrações quase que em massa para os países ricos.


·         Existem dois tipos de movimentação popular internacional:
·         Migrante: qualquer pessoa que muda de região ou país de moradia, pode ser voluntário, por motivos de trabalho, estudo ou família ou forçado.

·         Refugiado: pessoa que muda de região ou país tentando fugir de guerras, conflitos internos, perseguição (política, étnica ou religiosa), violação dos direitos humanos desastres ambientais, epidemias.

  • Conforme relatório da O.N.U., existem no mundo cerca de 60 milhões de pessoas desalojadas por guerras ou perseguições.

  • Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e países da Europa ocidental vivem sob grande pressão migratória e tomam medidas para restringir a entrada maciça de imigrantes, entre elas: fiscalização de fronteiras, de portos e de aeroportos, aumento das exigências legais, construção de muros e barricadas.

  • A maior parte das migrações ocorre dentro do próprio país ou entre países com a mesma matriz cultural, a proximidade da língua, da cultura e da religião são questões levadas em conta para a mudança. Além disso, o custo da viagem também influencia: viagem, estadia, documentação (passaporte e visto).

·        O fluxo de migração sempre teve as mesmas motivações: melhores condições de vida, novas oportunidades de trabalho, mais liberdade cultural e fuga de guerras, fome e desastres naturais.

·        Não podemos esquecer que as diferenças de etnias, raças e crenças existem muito antes da implantação do capitalismo, porém, o avanço capitalista tem contribuído para o aumento de um sentimento de repulsa.

·        Essa repulsa vem disfarçada de defesa da nação e dos bons costumes, rotulando estrangeiros pobres como inferiores, como se ao colocar a culpa dos problemas sociais em outra etnia fosse resolver as diferenças sociais brutais do capitalismo selvagem.

·        Critérios para definir a nacionalidade:

o   Nacionalidade dos pais biológicos – Mais usado na Europa, gera problemas com os descendentes nascidos no país.
o   Local de nascimento – Se os pais não estiverem em trânsito, vale para os filhos. Usado no Brasil.
o   Processo de naturalização – Leva em conta a ascendência, podendo ou não ser aceita pelas autoridades.

Aula 5. A juventude e as diferenças das gerações.

·        A partir da segunda guerra mundial as novas gerações foram recebendo denominações específicas de acordo com suas características, as divisões se referem à década de nascimento, as crianças nascidas em:

o   (1950/1960) – Os Baby-boomers, a geração da TV – Este termo é usado como referência aos filhos do “baby boom”, explosão demográfica pós-segunda guerra, que ocorreu na América do norte, Austrália e Europa ocidental. A ascensão da televisão moldou o comportamento desses jovens, desenvolveram sua própria cultura, criaram seu estilo próprio, é a era do jazz e do rock and roll. Surgem os ideais de liberdade, feminismo, os hippies, os pacifistas e revolucionários que queriam mudar o mundo.
Fatos – Início da guerra fria, guerra da Coréia, revolução cubana; no Brasil, o suicídio de Vargas, a Petrobrás, construção de Brasília.

o   (1960/1970) A Geração X, a geração da guerra fria – Esta geração é conhecida por romper com os hábitos das gerações anteriores, valorizando a sexualidade, a individualidade e a liberdade, descrentes da política e preocupados com o meio ambiente, surgem os Beatles, os Rolling Stones, Pink Floyd, disco music. No Brasil, a era dos festivais de MPB e do tropicalismo.
Fatos – Crise dos mísseis, guerras no Oriente médio, movimentos estudantis, guerra do Vietnã; no Brasil, regime militar, AI-5, festivais de música.

o   (1980/1990) – A Geração Y, a geração digital – Esta geração acompanhou a revolução tecnológica desde pequenos, computador, internet, celular. É uma geração mais crítica e mais independente, não aceitam explicações simples e óbvias, são questionadores, multitarefas, imediatistas e empreendedores. Estão sempre conectados em busca de informações. Música pop (Michael Jackson, Madonna), heavy metal e grunge, no Brasil, o pagode, o axé, o rap e o hip-hop.
Fatos Guerra Irã-Iraque, queda do muro de Berlim, fim da União soviética, da guerra fria e do apartheid, início da globalização. No Brasil, Diretas já, redemocratização, Collor, Plano Real.

o   (2000/2010) – A Geração Z, a geração virtual – É uma geração eternamente conectada através de dispositivos móveis e preocupada com a ecologia e o respeito ao meio ambiente, A noção de grupo passa a ser virtual, eles não se prendem a nenhum lugar, não são fiéis a marcas e são grandes consumidores de Aplicativos para celulares e tablets, surge a cidadania digital. Música eletrônica e raves, multiplicação de estilos,
Fatos – Atentado terrorista às torres gêmeas, crise econômica, o crescimento da China, fundamentalismo islâmico; no Brasil, governo Lula, aumento da corrupção, movimentos populares, pré-sal.


·        Esta classificação não é absoluta e nem exatamente demarcada, pois jovens de uma geração podem manter comportamentos da anterior, com a multiplicidade cultural, vemos pessoas de várias gerações coexistindo, nem sempre de forma harmônica, gerando alguns “conflitos de gerações”, alguns especialistas nomeiam as crianças nascidas a partir de 2010 como uma nova geração: a geração Alfa, ainda a ser estudada.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Resumo Sociologia 2º médio ETIP (3º trim)


Aula 1. Os direitos civis, políticos e sociais.

·         Em uma sociedade organizada aonde a cidadania é praticada, todos têm direitos, deveres e meios de participação, podemos distinguir três grandes tipos de direitos:

o   Direito civil – Estabelece as condições legais que regem as relações sociais, refere-se à pessoa, à família, aos bens e à sua forma de aquisição, aos contratos. Exemplos: Liberdade de ir e vir, liberdade de expressão, direito de defesa, ...
o   Direito político – Ligado à participação popular no exercício do poder político. Exemplos: Votar nas eleições, filiar-se a um partido, acompanhar o trabalho dos candidatos eleitos.
o   Direito social –   Refere-se às condições necessárias para manter a qualidade de vida dos cidadãos.

o   Direitos sociais garantidos pela constituição brasileira: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.

·      Os direitos civis, sociais e políticos foram conquistados ao longo de séculos, sendo a maioria deles conquistada no século XX por meio da pressão de movimentos sociais e de trabalhadores

·      No Brasil, o Estado teve um papel fundamental na garantia desses direitos, muitos deles cedidos pela “bondade” dos governantes colocando a população na dependência dos líderes políticos.  

Aula 2. Marx, Weber e a cidadania.

·         Segundo Marx, a cidadania é parte integrante da emancipação política, pois a política é, em sua essência, uma forma de opressão. 

·         A chamada sociedade civil tem suas raízes nas relações econômicas, no ato de compra e venda da força de trabalho pelos proletários, sendo que este ato puramente econômico produz necessariamente a desigualdade social.

·         A produção de desigualdade social é uma tendência crescente no sistema capitalista, a vida sob o domínio do capital se torna alienada, manipulada, os que têm capitais controlam os que não têm.

·         Marx prega a eliminação completa do capital em todas as suas categorias, só assim se consegue a emancipação humana, numa sociedade assim, nem é preciso cidadania, pois todos seriam iguais em direitos e deveres.

·         Max Weber defendeu que a origem das cidades modernas da Europa se deu a partir de um movimento de cidadãos, profissionais que se reuniam em guildas, corporações, associações e ligas comerciais.

·         Esses novos grupos econômicos se sublevaram contra o poder da nobreza de sangue, lutando de forma unitária para tomas o poder, garantindo a união e a coesão social.

·         Para Weber, a luta da burguesia pelo poder acabou por garantir a expansão de alguns direitos civis, políticos e sociais. 

·         A cidadania para Weber é o conjunto de ações sociais resultantes da luta pelo poder, a oposição com a nobreza e o clero fez valer a ideia de universalização dos direitos humanos.


Aula 3. Juventude e participação política.

·         A cidadania é determinada pela participação política, social e econômica das pessoas de uma comunidade.

·         A participação política se dá através de voto, militância partidária e sindical, participação em manifestações e de várias outras formas.

·         Existem duas grandes dimensões de participação política:

o   O poder de escolha diante de eleições, plebiscitos e referendos.
o   O controle social do Estado, fiscalizando a atuação das pessoas eleitas.

·         Quando se fala da participação dos jovens na política brasileira, costuma-se questionar usando um já conhecido argumento: As gerações anteriores, que vivenciaram a luta contra a ditadura eram muito mais politizadas e revolucionárias que a atual geração. Esta ideia se transformou num verdadeiro estigma.

·         Hoje, as formas de participação e de atuação se multiplicaram , vão além das formas tradicionais como o movimento estudantil e a política partidária. Essas mudanças transformaram as possibilidades de praticar a cidadania, logo não podemos acusar a atual geração de apática, pois muitos participam de outra forma.

·         Os jovens têm capacidade e energia suficientes para assumir ou para mudar os valores e as práticas em constante construção da configuração social.


Aula 4. Cidadania digital e as redes sociais.

·         A cidadania digital é a capacidade para participar das várias esferas sociais através do universo virtual, estando on-line, conectado com tudo o que acontece.

·         A utilização da internet trouxe benefícios significativos para a participação democrática. Nesse sentido, os cidadãos digitais são aqueles que utilizam a rede em busca de informações políticas. São aqueles que fazem parte de uma sociedade verdadeiramente global

·         Uma das principais características dessa sociedade digital é a desterritorialização, ou seja, a cidadania não se restringe a um território, a uma cidade ou a um país, ela não conhece fronteiras.

·         O exercício cívico atual deixou de estar ligado apenas a questões políticas e econômicas, passa a girar em torno de questões sociais como a luta contra a pobreza, a preservação ambiental ou a paz social.

·         Enquanto os meios de comunicação tradicionais como TV, rádio e jornais são unidirecionais, as redes sociais são bidirecionais, ou seja, você não é só o receptor, mas também o emissor de notícias e de informações com um alcance global e instantâneo.

·         O processo de organização das manifestações é muito bem articulado pelas redes sociais, com a internet, as convocações ocorrem de forma imediata e simultânea para vários grupos sociais.

·         Outra importante característica presente é a ausência de lideranças, tornando estes atuais movimentos completamente diferentes de outras épocas.


Aula 5. A situação das mulheres no mundo e no Brasil.

·         Dados estatísticos da situação da mulher no mundo:(Fonte – ONU/the world’s women 2015)                                                                                                                                         

 ·         População mundial:
o   Homens   – 50,4%
o   Mulheres – 49,6%
  • ·         Expectativa de vida:

o   Homens  – 68 anos.
o   Mulheres – 72 anos.  
  • ·         Participação na força de trabalho:

o   Homens  - 77%
o   Mulheres – 50% 
  • ·         Participação política feminina:

o   No legislativo – 22%
o   Chefes de governo – 16


·         Países governados por mulheres em novembro de 2016:

o   Europa – Alemanha, Croácia, Escócia, Kosovo, Lituânia, Malta, Noruega, Polônia e Suíça.
o   América – Chile, Jamaica e Trinindad-Tobago.
o   Ásia – Bangladesh e Coréia do sul.
o   África – Libéria e República Centro-Africana.

·         População brasileira:
o   Mulheres  – 51,4%
o   Homens   – 48,6%

·         Dados estatísticos da violência contra a mulher no Brasil:

·         Número de homicídios femininos:
o   Em 1980 –  1353.
o   Em 1990 –  2585.
o   Em 2000 –  3743.
o   Em 2010 –  4465.
o   Em 2013 –  4762 ( em média 13 por dia).


Aula 6. Mulher: igualdade, diversidade e respeito.

·         No Brasil houve avanços significativos na área dos direitos das mulheres, principalmente na Constituição de 1988, porém ainda encontramos a discriminação, seja ela trabalhista, familiar ou afetiva.
·         Um dos grandes problemas é que as diferenças naturais, biológicas passam a ser vistas como desigualdades, tornando as mulheres vulneráveis à exclusão social.

·         Essa exclusão surge nos âmbitos político, econômico e social, tendo desdobramentos nas áreas da cultura, educação, trabalho, políticas sociais, etnia, identidade e outras.

·         As relações entre homens e mulheres, ao longo dos séculos, mantém caráter excludente e preconceituoso, deixando a mulher em condição de inferioridade. Até mesmo os ideólogos burgueses do século XVIII destacaram a inclinação natural das mulheres para o lar e para a educação das crianças.

·         A educação, seja a informal doméstica ou a instrução escolar, contribui para manter as bases da exclusão e da violência contra a mulher.

·         É a partir de detalhes que essa imagem de inferioridade vai sendo construída: brinquedos infantis (carrinho X boneca), estereótipos (azul X rosa), piadas, apelidos e ofensas (chamar um garoto de mulherzinha). 

·         Dessa forma, vão sendo atribuídas personalidades padronizadas para homens e mulheres, gerando a necessidade da existência de um ser frágil, dócil e submisso para justificar o poder do outro, forte, agressivo e dominador.

·         A cultura brasileira é historicamente patriarcal e machista, gerando uma situação de desigualdade difícil de enfrentar.

·         É necessária a desmontagem de um esquema construído numa lógica patriarcal que dificulta a percepção de mundo, tornando a desigualdade algo “natural”. 


·         A proposta de desconstrução é a de desmontar a lógica das oposições binárias do pensamento tradicional, evidenciando que estas são construções históricas, podemos começar com pequenos gestos e atitudes positivas, rejeitando qualquer rótulo de inferioridade feminina, isto como um primeiro passo rumo à igualdade de gênero.